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Manutenção Preventiva para as Estufas

O que é?

Manutenção preventiva é a manutenção realizada em intervalos periódicos, de forma planejada e sistemática, com objetivo de reduzir ou impedir falhas em equipamentos e, consequentemente, evitar futuros problemas que possam afetar a produção.

As estufas, no mercado da pintura, por exemplo, são os equipamentos responsáveis pela cura da tinta a pó ou líquida e, para isso, precisam de certos cuidados a fim de que as mesmas sempre trabalhem no seu tempo correto de aquecimento, etc.

Em se tratando das estufas, temos as estufas contínuas e as estacionárias. O conceito básico das estufas contínuas é que elas trabalham com o produto em movimento, através de um sistema de transporte (transportador aéreo), cuja velocidade está vinculada ao tempo em que o produto precisa permanecer dentro da estufa, já na estufa estacionária, a peça fica em uma posição fixa.

Estufa Contínua

 

Estufa Estacionária

 

As estufas necessitam de ventiladores apropriados para cada projeto, que agem distribuindo o calor gerado de forma homogênea dentro da estufa. A fonte geradora de calor pode ser criada através de resistência elétrica ou queimadores a gás, sendo mais utilizados, geralmente, os queimadores à gás, que trabalham com combustível “Gás natural GN” ou “Gás liquefeito de petróleo GLP”, por ter um custo inferior em relação a energia elétrica e, consequentemente, um valor menor de produção.

Importância da Manutenção Preventiva nas Estufas

A essência da Manutenção Preventiva programada evita problemas futuros nos equipamentos. Cavaletes de gás fora dos padrões de segurança, tubulações com dimensões diferentes às recomendadas pelo fabricante e outros problemas são exemplos que, algumas vezes, encontramos em campo e que dificultam a total aptidão do equipamento.

Vamos supor que uma estufa contínua tem dois queimadores de capacidade 200.000 Kcal/h. Seria necessária uma tubulação de Ø1”, com vazão de gás de 22,2m³/h para a estufa desempenhar seu funcionamento esperado. Se a tubulação é feita com um dimensionamento menor, pode ocasionar falha em um dos queimadores. Já uma regulagem ineficiente, por exemplo, pode prejudicar a vida útil do equipamento e a produção.

Uma boa regulagem no processo de queima do queimador deve ter homogeneidade na vazão de gás com a entrada de ar no processo. Se um queimador está com excesso de ar em sua regulagem, ficando assim com a chama fria, certamente o queimador ele terá dificuldade de atingir e manter a temperatura de setpoint; Caso fosse o contrário, o excesso de gás traria um gasto excessivo com consumíveis. Em ambos os exemplos, depois de um tempo se torna necessário paradas corretivas devido aos processos levarem mais tempo para atingirem seus objetivos. É tudo o que não queremos, né?

Recentemente, tivemos o caso de um cliente com equipamento em operação há um pouco mais de 02 anos e que tinha contratado um terceiro para efetuar a manutenção preventiva em seus queimadores. Ele nos relatou que sua estufa estava perdendo produtividade e que não conseguia manter o equipamento em pleno funcionamento de quando o equipamento foi entregue. Confira a situação a seguir:

1º Termografia com tempo de cura de 13 minutos.

Esta termografia foi efetuada logo após start-up

2º Termografia com tempo de cura superior a 18 minutos.

Equipamento em funcionamento à 18 meses.

No caso acima, houve um aumento superior a 27% no tempo de cura da estufa e, assim, o equipamento produzia também 27% a menos do que o esperado, com um consumo de gás maior. Quando fomos chamados, fizemos a manutenção e regulagem dos equipamentos conforme recomendado pelo fabricante, e então a estufa voltou a trabalhar nas mesmas condições do start-up da sua primeira termografia.

Planejamento

A manutenção preventiva em máquinas e equipamentos é importante não apenas para garantir a confiabilidade e segurança dos equipamentos, mas também para melhorar a qualidade e evitar desperdícios, reduzindo custos de produção.

 

É importante saber também que o custo da manutenção preventiva é muito menor quando comparado às intervenções corretivas. Isso é muito simples de entender: o que é mais em conta, inspecionar e trocar alguns itens de um equipamento quando em funcionamento ou buscar a causa e solucioná-la em caso de não funcionamento?

Em nossas entregas técnicas, por exemplo, seguimos seguramente as recomendações feitas pelo fabricante das peças e, após a instalação completa dos equipamentos, é realizado um treinamento de operações e cuidados com a máquinas e os queimadores, onde orientamos a implantação de um plano de manutenção preventiva programada, neste caso, a cada 03 meses, para que seja inspecionado alguns componentes, como: cabo de ignição e ionização, eletrodos ignição, ionização, programador de chama, válvulas de segurança, limpeza, etc., além de medir o funcionamento e rendimento da máquina em si.

Se em sua empresa você trabalha com estufas e equipamentos de pintura e não possui um manual com orientações sobre os equipamentos e consecutivas manutenções, consulte seu fornecedor para entender melhor como se prevenir e sempre trabalhar com o equipamento em pleno funcionamento, conforme quando adquirido.